Família Botânica das Lamiáceas
Alecrim, Lavanda, Hortelã e Sálvia
Foi com o surgimento das angiospermas que as plantas aromáticas desenvolveram o metabolismo secundário e consequentemente passaram a exalar aromas com as mais variadas características. Gosto de realçar que os aromas exalados pelas plantas são a forma delas se expressarem e se relacionarem com o mundo.
Uma família botânica poderosa é a das Lamiáceas.
Fazem parte desta família:
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Hortelã
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Lavanda
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Alecrim
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Sálvia
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Erva Cidreira
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Orégano
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Tomilho
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Manjerona
Óleos essenciais da mesma família botãnica, apresentam características curativas similares e complementares no tratamento físico e emocional.
Uma observação importante: A Lavanda que temos em solo brasileiro é a Lavanda Dentata, essa é rica em cânfora e tem efeitos opostos a da Lavanda Francesa que é sedativa. Por isso dizemos que muitas vezes dentro da mesma família botânica e até na mesma espécie temos efeitos variados. A Lavanda Dentata não deve ser utilizada por pessoas hipertensas, devido a alta concentração de cânfora, pois é extremamente estimulante.
Ao longo das pesquisas, podemos notar um saber muito antigo sobre o poder das plantas, a primeira espécie que atraiu este estudo foi o Alecrim, rosmarinus officinalis, que na Roma antiga era utilizado como coroa pra ajudar na memória.
Atualmente, comprovado em pesquisas científicas seu potencial no tratamento de déficit de atenção. O Alecrim possui seus efeitos conforme o quimiotipo, o quimiotipo cânfora é muito estimulante. Existem outros tipos como quimiotipo cineol e verbena.
A Sálvia Esclaréia foi muito utilizada ao longo da história em parceria com a Lavanda Francesa para tratar desconfortos hormonais femininos.
Hoje, estudos científicos comprovam que além de ajudar as mulheres, a Sálvia Esclaréia e a Lavanda Francesa possuem ativos neuroprotetores e claro, o acetato de linalila e o linalol que são componentes químicos indicados para tratamento de ansiedade, angústia e depressão. A Sálvia Esclaréia é muito indicada para aliviar os sintomas da menopausa, também.
Óleos essenciais de modo geral são potentes antioxidantes, são antifúngicos, antibióticos, anti-inflamatórios, desodorantes, antissépticos, antitérmicos e analgésicos, repelentes, inseticidas.
Contudo, vale observar que bem antes de existir destilação, antes das cromatografias a humanidade já sabia muito bem dessas propriedades das plantas aromáticas. Atualmente, institutos, hospitais e universidades de todo o mundo pesquisam os potenciais dos óleos essenciais. São pesquisas modernas que comprovam seus efeitos citados acima.
As plantas dessa família botânica- Lamiaceae- produzem óleo essencial com atividade inseticida, como o de orégano, tomilho, hortelã, sálvia. Sendo assim, são muito úteis na agricultura, controlam pragas nos cultivos, e devido a essas características, são fungicidas e bactericidas no corpo humano.
Sabe o que é importante?
É compreender os potenciais das famílias botânicas para uma escolha adequada. Afinal óleos essenciais são substâncias naturais, mas trazem informações em sua essência que exigem conhecimento e domínio das possibilidades de uso para promover saúde e bem-estar. Dentro da mesma família botânica encontramos propriedades similares para que os óleos essenciais possam ser substituidos conforme adequação ao paciente e até mesmo complementar sinergias.
Quem já usa óleos essenciais muitas vezes adquire sem saber todo o potencial que aquele pequeno frasco contém.
Muitos óleos essenciais devem ser utilizados com cautela para que todo seu potencial seja aproveitado sem complicações.
No caso do tomilho e orégano, não devem ser aplicados sem uma base carreadora, pois, devido à alta concentração de fenóis, aldeídos e álcoois pode causar irritações cutâneas, chegando a provocar queimaduras. A diluição de óleos essenciais em bases carreadoras evita efeitos adversos.
No entanto , se administrados de forma correta, tratam o fígado, têm poder antisséptico, ação cardiovascular e muitos tem ações dermatológicas incríveis até com finalidade estética. Afinal são potentes antioxidantes.
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