O sistema olfatório é responsável pelo sentido da olfação. 

O Olfato integra o rol de sensações especiais que inclui, a visão, a audição, paladar e tato. As sensações denominadas gerais são dor, temperatura, pressão. 

O principal órgão deste complexo sistema sensorial é o nariz, que também integra o sistema respiratório. 

O sistema Olfatório e o Nariz

Ao inspirar, o ar entra pelo nariz em sentido ao pulmão. 

O nariz  é o principal órgão do sistema olfatório. Possui duas cavidades chamadas narinas, que são separadas pelo septo nasal, uma estrutura cartilaginosa. O interior do nariz é úmido, devido ao muco que atua na proteção, aquecendo o ar, retendo a poeira inalada, assim como os pelinhos que formam uma barreira física de partículas maiores de poeira. As partículas odoríferas são retidas pelo muco, evocando o sentido do olfato. Apesar do muco reter as moléculas odofíferas, quando ocorre o excesso de produção (que pode ser ocasionado simplesmente por resfriados, alergias ou gripe), dificulta a percepção dos odores. Pois, as moléculas odoríferas não alcançam os receptores. 

A função deste sentido é decodificar os estímulos químicos – odorantes. Sendo as narinas responsáveis pela captação dos odores, que ao evaporarem deixam suas moléculas suspensas no ar. Afinal, a atmosfera além de estar repleta de gases, possui partículas que estimulam a olfação. 

Como sentimos os odores? 

Ao inalar moléculas aromáticas, ocorre uma conversão de um sinal químico em elétrico para transmitir ao sistema nervoso central. 
 
Esse sinal percorre as fibras nervosas- os axônios, até chegar a nossa central de memórias e emoções- o sistema límbico, responsável associação da olfação! 
 
O sistema olfatório opera através de reações químicas e elétricas ocasionando as reações fisiológicas e psicológicas. 

Sentimos os odores quando, ao respirar, as moléculas odoríferas suspensas no ar são captadas pelas das Narinas. Já nas fossas nasais, alcançam a parte superior, o teto da cavidade nasal. A informação do odor é originada do epitélio nasal para o cérebro através do nervo olfatório (nervo craniano I).

A cavidade nasal é constituída pelo epitélio olfativo, dotado de células especializadas com prolongamentos chamados cílios olfatórios. As células do sistema olfatório são muito especializadas e os receptores idem. Isso significa que conforme o odor um respectivo sensor será acionado.

As células olfatórias são constituídas de fibras nervosas sensitivas que captam as moléculas odoríferas. Cada novo odor que penetra na cavidade nasal estimula uma determinada área da mucosa olfatória. 

Tipos de células olfativas:

  • Células receptoras olfativas possuem cílios, captam as moléculas odoríferas 
  • Células de sustentação 
  • Células basais (tronco) (substituem células velhas e danificadas) 

As moléculas odoríferas interagem com cílios estimulando os receptores que através de seus axônios (parte do neurônio que conduz impulsos elétricos ou nervosos) realiza a sinapse com uma célula do bulbo olfativo.

O bulbo olfativo está localizado na base do cérebro, é a estação retransmissora da via olfativa. O sentido da olfação é ligado intrinsecamente ao Sistema Límbico, associado ao comportamento social nossa central de memórias e emoções. Sendo que, a interpretação do odor ocorre no córtex olfatório e o hipocampo armazena as lembranças. Já o hipotálamo associa e organiza os odores e seus significados.  

Por isso, lembre-se, a memória e associação de odores é necessária para a sobrevivência. Até para selecionar o que está em boas condições para comer. Fruta madura, fruta verde, fruta podre, por exemplo. 

Existem distúrbios do olfato, sabia? 

Distúrbios  do sistema comprometem a percepção do olfato : 

  • Deficiências condutivas: são deformidades anatômicas, como, por exemplo, o desvio de septo. Essa deformidade pode impedir que as moléculas odoríferas alcancem as regiões superiores da cavidade nasal, onde há receptores. Rinite, sinusite e tumores também ocasionam deficiência condutiva. 
  • Distúrbios sensório-neurais: Esses distúrbios são ocasionados por lesões, ou no nervo olfativo ou no neuroepitélio, portanto são 2 tipos de lesão. Sendo uma neural e outra epitelial. 
  • Distúrbios sensoriais: Rinite, sinusite e resfriados podem ocasionar este tipo de distúrbio.  Mas, também, quimioterapia, drogas intranasais, como a cocaína e o avanço da idade- senilidade. 
Esquizofrenia, epilepsia, cefaleia e depressão podem afetar o a percepção do olfato e uso de medicamentos também. 

 

Denominação dos distúrbios

 

  • Anosmia é a perda total do olfato.  

Pode ser o sintoma de doenças neurodegenerativas como:  

    • Alzheimer 
    • Esclerose múltipla 
    •  Doença de Parkinson 
    • Doença de Pick- tipo de demência 
    • Doença de Huntington 

A anosmia também pode surgir devido a algum tipo de lesão  como:

    • Tumores cerebrais 
    • Aneurismas 
    • Traumatismo craniano com fratura na respectiva região 

Distorções no olfato -Disosmia 

  • Hiposmia diminuição da percepção do odor 
  • Hiperosmia aumento da percepção do odor 
  • Distorções da percepção dos odores parosmia com estímulo do ambiente 
  • Fantosmia sem estímulo do ambiente- Alucinação olfativa ou ocasionada por epilepsia. 

 

Curiosidades sobre a anatomia do sistema do olfato 

O olfato é um dos sentidos mais primitivo, sendo menos desenvolvidos nos seres humanos, contudo, apresenta uma estrutura complexa até chegar ao hipotálamo.

O sentido do olfato interfere profunda e diretamente na qualidade de vida e os distúrbios podem ser sintomas de doenças psíquicas e neurológicas.

O nervo olfatório: um nervo sensitivo. O único nervo em contato direto com o ambiente, é o primeiro nervo craniano e só transporta informações sensoriais especiais. 

 

Aromaterapia como tratamento do sistema olfatório

Muito importante, frisar, que a anosmia não surgiu com o corona virus-covid-19 (SARS-CoV-2).

Contudo, a pandemia apresentou anosmia como um sintoma e sequela, muito peculiar, da doença. 

A aromaterapia é uma excelente opção para recuperar as funções deste sistema.

Atenção!! Estudo de 2013 já arfimava que a anosmia não impossibilitava o efeito ansiolítico da lavandula angustifolia, através da inalação.

O treinamento do olfato utilizando óleos essenciais de limão, rosa, cravo e eucalipto apresentaram resultados satisfatórios. Nos estudos, os constituintes destes óleos essenciais apresentaram propriedades, antivirais e anti-inflamatória que facilitam a recuperação do olfato. Mas, considera que outros óleos essenciais podem funcionar. A aromaterapia adequada pode, sim, recuperar as funções do sistema olfatório.

Vale o realce  de que o uso adequado de óleos essenciais promove o aumento da imunidade e equilibrio das emoções!

A prática aromática é um alternativa natural com inúmeros beneficios para saúde e beleza, quando personalizada!

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Isabela Palmer - Aromatologista e Psicanalista

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