Aromaterapia e plantas aromáticas para o alívio dos sintomas de doenças senis minimiza incômodos comportamentais e psicológicos de demência.
O aumento da expectativa de vida é acompanhado do aumento de doenças degenerativas em idade avançada.
Doenças senis, como demência e Alzheimer apresentam sintomas de agitação e agressividade, passando por sintomas psicóticos, e aumento exacerbado de dor. Assim comprometendo, e muito a qualidade vida do indivíduo.
O uso de drogas antipsicóticas é comum no tratamento. No entanto, ao longo do tratamento vai perdendo a eficácia e ainda causam efeitos colaterais indesejados.
Baseado em evidências clínicas, o interesse no tratamento para essas doenças com aromaterapia vem crescendo no mundo, e ganhando adeptos. Pois, com uso de óleos essenciais esses pacientes apresentaram controle da agitação, agressão e sintomas psicóticos.
Em 1880, o periódico, Journal of Physiology publicou o primeiro artigo “Nota de a ação sobre a circulação de certos óleos voláteis”. Foi incentivador do crescente interesse sobre como tratar desordens psicológicas e comportamentais não só na demência, mas em casos de ansiedade, transtornos de humor, e certas formas de dor.
O alívio de sintomas com aromaterapia ficam cada vez evidentes e demonstraram que óleos essenciais da família das Lamiaceae, como Melissa officinalis (erva cidreira) e Lavandula officinalis (lavanda) são as mais indicadas e utilizadas no tratamento das desordens da demência.
Um estudo controlado por placebo no Reino Unido, em grupo de pacientes com demência grave, relatou o efeito de óleo essencial de erva cidreira aplicado 4 vezes por semana como massagem 2x ao dia em que dos 72 pacientes, 71 demonstraram melhora na agitação sem ocorrência de efeitos colaterais significativos.
A eficácia da erva-cidreira se deu através do seu extrato hidroalcoólico para tratamento de pacientes com Alzheimer.
Foi um experimento duplo-cego controlado por placebo, randomizado, em grupo paralelo, com pacientes idosos com idade entre 65-80 anos com Alzheimer moderado. Foram administradas 60 gotas, do extrato, por dia. Esses pacientes apresentaram melhora cognitiva, medida da subescala cognitiva de 11 itens, na escala de avaliação da doença de Alzheimer.
A eficácia da erva cidreira na doença de Alzheimer pode ser explicada pela atividade de proteínas integrais que atuam nas terminações de neurotransmissores receptores de acetilcolina, tanto do sistema nervoso central quanto do sistema nervoso periférico, encontradas no extrato.
A Salvia offinalis e Ginko biloba possuem essas características também. Essa atividade pode ser devida ao ácido rosmarínico e também aos constituintes monoterpenóides do óleo essencial.
A lavanda francesa( Lavandula Angustifolia) há séculos tem sido utilizada para controle de agitações e ansiedade, na medicina popular. Para o controle dos sintomas de demência, a ciência vem estudando a Lavada e seu óleo essencial que é rico em acetato de linalila, Linalol, alfa –pineno, limoneno, 1,8 cineol, , cis- e trans ocimeno, cariofileno, e outros.
A Literatura aponta a Lavanda como inibidora da ligação de glutamato e do receptor GABA ( neurotransmissor que inibe sinais cerebrais, diminui a atividade do sistema nervoso central, ocasionando sensação de relaxamento e até sonolência). A lavanda diminui os níveis plasmáticos de cortisol e quando inalada ainda apresenta efeito analgésico relevante em doses sem efeitos colaterais sedativos. Estudos apontam que as propriedades dos óleos essenciais são devidas, parcialmente aos terpenos, pois são rapidamente absorvidos pelo pulmão e atravessam a barreira hematoencefálica.
Um estudo foi feito em 28 pacientes com demência e 17 pacientes com doença de Alzheimer. Foram expostos a 0,04 ml de óleo essencial de limão, 0,08ml de óleo essencial de alecrim pela manhã e 0,08ml de óleo essencial de lavanda e 0,04ml de óleo essencial laranja a noite. O óleo essencial de alecrim e o óleo essencial de limão, ativaram o sistema nervoso simpático, promovendo uma melhora na concentração e memória durante a manhã e o a laranja e a lavanda o parassimpático, promovendo um sono de descanso a noite, sem agitações.
Os estudos apontam a eficácia clínica da aromaterapia e em especial da lavanda (Lavandula Angustifolia) para tratamento de doença de Alzheimer. A aromaterapia, nos presentes estudos, forneceu evidências substanciais para o tratamento da agitação da doença de Alzheimer. As moléculas aromáticas se ligam a receptores de epitélio olfativo específicos para cada odor. O sistema nervoso olfativo é responsável pela transmissão desse estímulo para o hipocampo, sistema límbico e amígdala e depois para o hipotálamo, com consequente liberação de neuromediadores.
A aromaterapia oferece a tratamento para alívio dos sintomas e também a prevenção de doenças degenerativas.
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